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OS TRÊS GATOS
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OS TRÊS GATOS
Era uma vez uma gata que teve três gatinhos.
Os donos da gata disseram:
– Há que dar-lhes nomes. Gatos sem nomes são gatos
vadios. E os nossos gatos não são desses, ora essa!
Chamaram a um Badameco, ao outro Pimpão e ao
terceiro Arranhão.
Os gatos não se importaram. Eram pequeninos. Estavam
por tudo.
Mas a mãe não gostou:
– Que disparate de nomes. Eu não tenho nenhum filho
Badameco, muito menos Pimpão e nem por sombras
Arranhão. Eles que dêem esses nomes aos filhos deles, que
para os meus não os quero.
E, em segredo e com muito carinho, chamou-os
respectivamente de Pimpim, Pompom e Totó.
Não foi fácil aos gatos habituarem-se aos vários nomes
que tinham. Às vezes, dava confusão.
Quando chegaram à idade de andar pelo telhado, o
Pimpim Badameco, o Pompom Pimpão e o Totó Arranhão
sentiram-se mal dentro destes nomes, mais de palhaços do
que de felinos. Não dava jeito chegarem à fala com uma
gatinha e, na altura das apresentações, dizerem que se
chamavam Pimpim ou Badameco ou Totó ou Pimpão. Era
ridículo.
Para que os tomassem a sério, crismaram-se com os
seguintes nomes de guerra e conquista: Gatafunho,
Alpergato e Zé do Telhado.
Foi tempo. Agora que estão velhos e fartos de aventuras,
só querem festas e sopas quentes.
O Gatafunho é o Senhor Borralho. O Alpergato é o
Doutor Pantufa. E o Zé do Telhado, que consentiu
recentemente na condecoração de um sininho ao pescoço,
é o Dom Guizo, com todo o respeito.
O Pimpim Badameco de Gatafunho e Borralho, o
Pompom Pimpão de Alpergato Pantufa e o Totó Arranhão
Zé do Telhado e Guizo passam o dia enrolados, a dormir.
Mas apesar de estarem duros de ouvido, se alguém os
chama, com voz meiga: "Bichinho gato! Bichinho gato!",
eles acordam logo. Já não são de cerimónias.
No meio dos sonhos, ouvem a voz da mãe: "Pimpim,
larga o reposteiro!", "Pompom, não te debruces da
cadeira!", "Totó, não arranhes a almofada!". Quem lhes
dera!
Pois é. Os gatos velhos têm destes quebrantos, destas
fraquezas. E não só os gatos...
FIM
Os donos da gata disseram:
– Há que dar-lhes nomes. Gatos sem nomes são gatos
vadios. E os nossos gatos não são desses, ora essa!
Chamaram a um Badameco, ao outro Pimpão e ao
terceiro Arranhão.
Os gatos não se importaram. Eram pequeninos. Estavam
por tudo.
Mas a mãe não gostou:
– Que disparate de nomes. Eu não tenho nenhum filho
Badameco, muito menos Pimpão e nem por sombras
Arranhão. Eles que dêem esses nomes aos filhos deles, que
para os meus não os quero.
E, em segredo e com muito carinho, chamou-os
respectivamente de Pimpim, Pompom e Totó.
Não foi fácil aos gatos habituarem-se aos vários nomes
que tinham. Às vezes, dava confusão.
Quando chegaram à idade de andar pelo telhado, o
Pimpim Badameco, o Pompom Pimpão e o Totó Arranhão
sentiram-se mal dentro destes nomes, mais de palhaços do
que de felinos. Não dava jeito chegarem à fala com uma
gatinha e, na altura das apresentações, dizerem que se
chamavam Pimpim ou Badameco ou Totó ou Pimpão. Era
ridículo.
Para que os tomassem a sério, crismaram-se com os
seguintes nomes de guerra e conquista: Gatafunho,
Alpergato e Zé do Telhado.
Foi tempo. Agora que estão velhos e fartos de aventuras,
só querem festas e sopas quentes.
O Gatafunho é o Senhor Borralho. O Alpergato é o
Doutor Pantufa. E o Zé do Telhado, que consentiu
recentemente na condecoração de um sininho ao pescoço,
é o Dom Guizo, com todo o respeito.
O Pimpim Badameco de Gatafunho e Borralho, o
Pompom Pimpão de Alpergato Pantufa e o Totó Arranhão
Zé do Telhado e Guizo passam o dia enrolados, a dormir.
Mas apesar de estarem duros de ouvido, se alguém os
chama, com voz meiga: "Bichinho gato! Bichinho gato!",
eles acordam logo. Já não são de cerimónias.
No meio dos sonhos, ouvem a voz da mãe: "Pimpim,
larga o reposteiro!", "Pompom, não te debruces da
cadeira!", "Totó, não arranhes a almofada!". Quem lhes
dera!
Pois é. Os gatos velhos têm destes quebrantos, destas
fraquezas. E não só os gatos...
FIM
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