Entrar
Últimos assuntos
Top dos mais postadores
vinicius_93 | ||||
Lucas Rodrigues | ||||
Admin | ||||
∿Ҥelena | ||||
BrianCoimbra | ||||
daniel | ||||
Jhonatan | ||||
ergo | ||||
amanda | ||||
Rivelino Neri Silva |
Tópicos mais visitados
Estatísticas
Temos 93 usuários registradosO último membro registrado é Thiochecdechec
Os nossos membros postaram um total de 4288 mensagens em 563 assuntos
A JOANINHA CANSADA
Duque Fórum :: Biblioteca :: * Livros :: Biblioteca virtual :: Contos
Página 1 de 1
A JOANINHA CANSADA
Era uma vez uma joaninha. Pintas pretas sobre fundo
encarnado, conhecem o género, não conhecem?
Bem. Como ia contando: era uma vez uma joaninha... O
que ela se enfastiava quando uma menina qualquer a
prendia entre os dedos, para lhe soprar a lengalenga do
costume: "Joaninha voa, voa, que o teu pai está em
Lisboa". Largada, depois, ares fora, a nossa joaninha
refilava:
- Mas qual pai? Mas qual Lisboa?
O pai dela, coitado, morrera há tempos, e a cidade de
Lisboa não estava nos seus projectos de viagem. Que
mania!
Por isso a joaninha resolveu mascarar-se de escaravelho.
Vestiu um pijama às riscas e pronto. Ninguém diz:
"Escaravelho voa, voa, que o teu pai está em Lisboa". Não
dá jeito.
Com o que ela não contava era com o Dr. Bisnaga,
cientista estudioso de escaravelhos e do grande dano que
eles causam à fruta e às batatas. Pois o Dr. Bisnaga viu
aquele exemplar um tanto fantasista, ainda não
classificado entre as suas variedades, e zás! Agarrou-o com
uma pinça, meteu-o num frasquinho e ala com ele para o
seu laboratório, em Lisboa.
Depois classificou-o. Deu-lhe um nome, por sinal o seu,
"Escaravelho Bisnaguense", visto que se sentia o
descobridor e, até certo ponto, o pai daquela preciosidade.
Por fim, tirou-lhe o retrato, para um grande álbum de
escaravelhos que estava a preparar, e foi à vida, à sua vida
de incansável investigador de escaravelhos.
Ficaria a pobre joaninha condenada a prisão perpétua,
não se tivesse desfeito, a tempo, do pijama às riscas.
- Uma vulgar joaninha no meu laboratório? - alarmou-se
o sábio. - Fora daqui.
E atirou-a pela janela...
A joaninha saltou e, atarantada, esvoaçou sobre a
fumarada da cidade. Depois, mais decidida, voou desta
história para fora. Uf! Chega de aventuras.
Se a virem por aí, deixem-na viver sossegada o seu
próprio destino de joaninha sem nome. Ela agradece.
FIM
encarnado, conhecem o género, não conhecem?
Bem. Como ia contando: era uma vez uma joaninha... O
que ela se enfastiava quando uma menina qualquer a
prendia entre os dedos, para lhe soprar a lengalenga do
costume: "Joaninha voa, voa, que o teu pai está em
Lisboa". Largada, depois, ares fora, a nossa joaninha
refilava:
- Mas qual pai? Mas qual Lisboa?
O pai dela, coitado, morrera há tempos, e a cidade de
Lisboa não estava nos seus projectos de viagem. Que
mania!
Por isso a joaninha resolveu mascarar-se de escaravelho.
Vestiu um pijama às riscas e pronto. Ninguém diz:
"Escaravelho voa, voa, que o teu pai está em Lisboa". Não
dá jeito.
Com o que ela não contava era com o Dr. Bisnaga,
cientista estudioso de escaravelhos e do grande dano que
eles causam à fruta e às batatas. Pois o Dr. Bisnaga viu
aquele exemplar um tanto fantasista, ainda não
classificado entre as suas variedades, e zás! Agarrou-o com
uma pinça, meteu-o num frasquinho e ala com ele para o
seu laboratório, em Lisboa.
Depois classificou-o. Deu-lhe um nome, por sinal o seu,
"Escaravelho Bisnaguense", visto que se sentia o
descobridor e, até certo ponto, o pai daquela preciosidade.
Por fim, tirou-lhe o retrato, para um grande álbum de
escaravelhos que estava a preparar, e foi à vida, à sua vida
de incansável investigador de escaravelhos.
Ficaria a pobre joaninha condenada a prisão perpétua,
não se tivesse desfeito, a tempo, do pijama às riscas.
- Uma vulgar joaninha no meu laboratório? - alarmou-se
o sábio. - Fora daqui.
E atirou-a pela janela...
A joaninha saltou e, atarantada, esvoaçou sobre a
fumarada da cidade. Depois, mais decidida, voou desta
história para fora. Uf! Chega de aventuras.
Se a virem por aí, deixem-na viver sossegada o seu
próprio destino de joaninha sem nome. Ela agradece.
FIM
Duque Fórum :: Biblioteca :: * Livros :: Biblioteca virtual :: Contos
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qua Set 26, 2012 10:55 am por LUCAS_DC
» Serie - Os imortais - chama negra (livro quatro)
Seg Mar 12, 2012 1:58 pm por AmandaAguiar
» inscrições
Sex Mar 02, 2012 4:20 pm por Admin
» Funcionamento
Sex Mar 02, 2012 4:12 pm por Admin
» Regras
Sex Mar 02, 2012 4:10 pm por Admin
» Coração de tinta
Qui Dez 15, 2011 9:19 am por ∿Ҥelena
» Ditados
Qua Dez 14, 2011 9:10 pm por vinicius_93
» Frases de para-choque de caminhão
Qua Dez 14, 2011 9:02 pm por vinicius_93
» Frases de para-choque de caminhão
Qua Dez 14, 2011 8:44 pm por vinicius_93
» Piadas
Qua Dez 14, 2011 8:03 pm por Lucas Rodrigues