Entrar
Últimos assuntos
Top dos mais postadores
vinicius_93 | ||||
Lucas Rodrigues | ||||
Admin | ||||
∿Ҥelena | ||||
BrianCoimbra | ||||
daniel | ||||
Jhonatan | ||||
ergo | ||||
amanda | ||||
Rivelino Neri Silva |
Tópicos mais visitados
Estatísticas
Temos 93 usuários registradosO último membro registrado é Thiochecdechec
Os nossos membros postaram um total de 4288 mensagens em 563 assuntos
O TEMPO DAS VACAS MAGRAS
Duque Fórum :: Biblioteca :: * Livros :: Biblioteca virtual :: Contos
Página 1 de 1
O TEMPO DAS VACAS MAGRAS
O s reis que mandavam no Egipto de antigamente eram
os faraós. Um deles, uma vez, teve um sonho.
No princípio do sonho, o faraó viu-se junto à margem de
um rio. Do rio saíram sete vacas bonitas e gordas, que se
puseram a pastar na erva. Passado algum tempo, outras
sete vacas saíram do rio, mas estas eram enfezadas e feias.
Depois – coisa estranha! – as sete vacas magras devoraram
as sete vacas gordas. Só em sonhos isto pode acontecer.
Foi este o pensamento do faraó, ao acordar. Sentia-se
incomodado com o sonho que tivera e todo o dia empreendeu
nele, a ponto de o contar aos seu séquito, com todos os
pormenores, como se ainda o estivesse a sonhar.
– Há-de ser um sinal, um aviso – dizia, constantemente,
o faraó. – Mas que sinal, que aviso?
Alguém se lembrou de um escravo, chamado José, que
tinha fama de interpretar os sonhos mais escabrosos.
Naquele tempo, acreditava-se que os sonhos eram
recomendações divinas para guiar a conduta dos homens.
Chamado à corte, José ouviu do faraó o estranho sonho.
Os cortesãos já quase o sabiam de cor.
José ouviu e ficou, depois, em meditações, como se
estivesse a rezar. À sua volta, aumentava a impaciência.
Até que José anunciou:
– As sete vacas gordas vão ser sete anos de abundância.
A seguir virão sete anos de fome, como sete vacas magras.
A riqueza dos sete primeiros anos será consumida pelos
sete anos seguintes, em que o Egipto, devastado, se for mal
gerido, conhecerá a miséria.
O faraó concordou. Algo lhe dizia que as palavras do
escravo eram portadoras da verdade.
– Que devo, então, fazer? – perguntou o faraó.
José respondeu, como se fosse um profeta:
– Deveis mandar acumular toda a alimentação excedente
desses anos férteis, que se aproximam. O trigo armazenado
ficará de reserva, como recurso para minorar os sete
anos de fome.
– Visto que o teu Deus te revelou tudo isso, não há
ninguém, no Egipto, mais sábio do que tu – proclamou o
faraó. – Tu mesmo serás o chefe da minha casa. Todo o
meu povo será governado por ti, como primeiro representante
do meu mando.
Então, o faraó tirou da sua mão direita um anel e entregou-
o a José.
Tudo aconteceu como ele previra. Quando chegaram os
anos de seca, a fome tomou conta dos países vizinhos, mas
no Egipto não faltou o pão. Por isso o povo glorificou o
nome do antigo escravo que ensinara ao faraó as regras do
bom governo e os ditames da prudência.
FIM
os faraós. Um deles, uma vez, teve um sonho.
No princípio do sonho, o faraó viu-se junto à margem de
um rio. Do rio saíram sete vacas bonitas e gordas, que se
puseram a pastar na erva. Passado algum tempo, outras
sete vacas saíram do rio, mas estas eram enfezadas e feias.
Depois – coisa estranha! – as sete vacas magras devoraram
as sete vacas gordas. Só em sonhos isto pode acontecer.
Foi este o pensamento do faraó, ao acordar. Sentia-se
incomodado com o sonho que tivera e todo o dia empreendeu
nele, a ponto de o contar aos seu séquito, com todos os
pormenores, como se ainda o estivesse a sonhar.
– Há-de ser um sinal, um aviso – dizia, constantemente,
o faraó. – Mas que sinal, que aviso?
Alguém se lembrou de um escravo, chamado José, que
tinha fama de interpretar os sonhos mais escabrosos.
Naquele tempo, acreditava-se que os sonhos eram
recomendações divinas para guiar a conduta dos homens.
Chamado à corte, José ouviu do faraó o estranho sonho.
Os cortesãos já quase o sabiam de cor.
José ouviu e ficou, depois, em meditações, como se
estivesse a rezar. À sua volta, aumentava a impaciência.
Até que José anunciou:
– As sete vacas gordas vão ser sete anos de abundância.
A seguir virão sete anos de fome, como sete vacas magras.
A riqueza dos sete primeiros anos será consumida pelos
sete anos seguintes, em que o Egipto, devastado, se for mal
gerido, conhecerá a miséria.
O faraó concordou. Algo lhe dizia que as palavras do
escravo eram portadoras da verdade.
– Que devo, então, fazer? – perguntou o faraó.
José respondeu, como se fosse um profeta:
– Deveis mandar acumular toda a alimentação excedente
desses anos férteis, que se aproximam. O trigo armazenado
ficará de reserva, como recurso para minorar os sete
anos de fome.
– Visto que o teu Deus te revelou tudo isso, não há
ninguém, no Egipto, mais sábio do que tu – proclamou o
faraó. – Tu mesmo serás o chefe da minha casa. Todo o
meu povo será governado por ti, como primeiro representante
do meu mando.
Então, o faraó tirou da sua mão direita um anel e entregou-
o a José.
Tudo aconteceu como ele previra. Quando chegaram os
anos de seca, a fome tomou conta dos países vizinhos, mas
no Egipto não faltou o pão. Por isso o povo glorificou o
nome do antigo escravo que ensinara ao faraó as regras do
bom governo e os ditames da prudência.
FIM
Duque Fórum :: Biblioteca :: * Livros :: Biblioteca virtual :: Contos
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qua Set 26, 2012 10:55 am por LUCAS_DC
» Serie - Os imortais - chama negra (livro quatro)
Seg Mar 12, 2012 1:58 pm por AmandaAguiar
» inscrições
Sex Mar 02, 2012 4:20 pm por Admin
» Funcionamento
Sex Mar 02, 2012 4:12 pm por Admin
» Regras
Sex Mar 02, 2012 4:10 pm por Admin
» Coração de tinta
Qui Dez 15, 2011 9:19 am por ∿Ҥelena
» Ditados
Qua Dez 14, 2011 9:10 pm por vinicius_93
» Frases de para-choque de caminhão
Qua Dez 14, 2011 9:02 pm por vinicius_93
» Frases de para-choque de caminhão
Qua Dez 14, 2011 8:44 pm por vinicius_93
» Piadas
Qua Dez 14, 2011 8:03 pm por Lucas Rodrigues